Entrei no trem...Argelinos, Arabes, Franceses, Italianos e um Indiano, deitado no meu lugar...eu mereco! Fui arrumar um lugar para encostar o mala bike, pois nao haviam armarios para isso e por uma indicacao de um funcionario, tive que deixar na porta de saida do trem, entre um banheiro desativado e o maquinista. A noite foi bem cansativa. Tive que dividir minha cama com linha bagagem( pelo menos nao era o indiano ) e a cada parada que o trem fazia, acordava preocupado com ela, tadinha... sozinha.
(Paris, dias atras) Confesso que a volta a uma grande cidade foi um susto, vinha de dias em lugares muito isolados e demorei um pouco a comecar a entender Paris.
A primeira coisa que me chamou a atencao, foi a energia pulsante da movimentacao da cidade. Como na beleza caotica de uma musica classica...Tubas, Violinos, Pratos, Timpanos, sao regidos em sincronia. E no ataque do sinal verde, o caos da lugar a fluidez. Os instrumentos se completao e Paris se movimenta. Eu escolhi a Clarineta, que aqui, num intuito em frear meus devaneios, eles insistem em chamar de Velib': as famosas biciletas para alugar de Paris. E uma maravilha, tem em todos os lugares..tem ate marcha... e junto com o metro, e o onibus,
ajudam e estimulam o Parasiense a se locomover. Fui a todos os lugares da cidade com ela.
Passado o susto inicial, comecei a curtir a cidade. A parte central e mais turisca da cidade e linda! Fui direto ver o Louvre ( so do lado de fora), o Champs Elysees, o arco do triunfo e claro, me programei para pegar o por do sol nos jardins da torre.
mais recebi dicas e mais dicas... esses meus amigos sao muito chiques...rsrsr, mas como tinha
poucos dias, fui obrigado a relaxar e nao pirar em
ter que "matar Paris". Com certeza, volto aqui um dia, de preferencia com uma pessoa para me guiar aos "secret spots" da cidade.
Depois do tour inicial, fui para meu albergue. Ele ficava um pouco mais afastado do centro, e a proximidade do cinturao que "protege" a Paris que conh
ecemos, das Citees(conjuntos habitacionais, normalmente abrigados por imigrantes), trouxe para perto, uma outra realidade de Paris. Povos de todas a nacoes, "atraidos pela luz", em busca de prosperidade, como fazem muitos nordestinos rumo a "terra da garoa", acabam em uma longa fila de distribuicao de sopa e comida. Aquela cena me fez pensar muito na atracao do homem pelos grandes centros. Porque aquelas pessoas deixaram suas casas, suas familias, seus paises de origem, para passar por isso... em Paris. Lembrei muito das viajens que fiz pelos interiores do Brasil.... e incrivel como sozinho, sem conversar com ninguem...nossa
mente vooa.
Depois do tour inicial, fui para meu albergue. Ele ficava um pouco mais afastado do centro, e a proximidade do cinturao que "protege" a Paris que conh
O albergue era bem legal e no quarto, com mais sete pessoas, acordei animado para conhecer a cidade e louco por um banho, tinha chegado muito tarde e cai direto na cama...PUTZ!... o albergue nao fornecia toalha, mas para quem ja teve que tomar banho, no interior do Tocantis, por tres dias, com lencos humidecidos de nenem...usar uma camisa usada, seria mole...rsrsr.
Entrei sonolento no banheiro, quando fui presentiado por um gringo cantando "Minha pequena Eva" no chuveiro...hahaha..."o nosso alor na boltima astrolabe...ebaa", Salvador deixou lembrancas...rsrsr.
O dia foi de marilhosos museus, com um destaque para o D'Orsay...foda!! e o Pompidou, que eu era louco para conhecer.
Terminamos a noite ( eu e meus pais ), em delicioso restaurante Cubano. A base de Mojitos, Cuba Libre, uma comida maravilhosa...e uma garconete linda...a hora passou, a preguica bateu... e acabei estendendo meu saco de dormir no chao do quarto dos meus pais... e por la fiquei.
Acordei. Rodei muito e a ultima noite em Paris prometia ser uma delicia... um encontro com os queridos amigos Ze e Fe, de ferias pelas Zoropas.
Hoje acordei meio mareado e parecia que eu ia fazer uma prova de vestibular...aquele frio na barriga, sabe?
O dia foi de arrumar o bagageiro, conferir tudo e passar o dia com meus pais. Almocamos e fui com eles a um lugar que minha mae queria me levar, desde que cheguei.
Daqui a tres horas embarcaremos no trem... eu e ela...mais ninguem. Ta batendo um nervoso, mas estou com a certeza de que tudo ira dar certo.
Amo receber os comentarios, por isso nao deixem de postar, agora, mas que nunca, vou precisar....rsrs.
Beijo a todos, e se tudo der certo, daqui a um mes, volto ao Brasil!!!
beijossss!!!!!
Gian Carlo Bellotti
4 comentários:
Tirou fotos da minha vendinha, hein?!, Hein?!
Em breve passarei por aí!!
Inevejinha boa de tudo e, claro, embasbacada com as situações que, definitivamente só acontecem com vc!!
Beijos!!!! Saudades!
O Pompidou é meu museu predileto. Há 10 anos, foi lá que senti pela primeira vez, o impacto da arte. Nunca vou esquecer. Foi uma delícia te acompanhar até aqui. Vamos ficar esperando ansiosos as histórias da próxima fase. Se não der pra publicar, não deixe de escrever no Moleskini. BOA VIAGEM! bjs Dani
É, mon amour! Chegou a hora..
Como escreveu Hemingway, Paris é uma festa! Mas agora a viagem é outra..
Imaginei daqui a sua sensação na igreja..apesar de ser uma criatura de pouca (ou nenhuma) fé cristã, sou capaz de compeender sua emoção e a vontade da sua mãe em te levar lá. E proteção nunca é demais né?
Vamos que vamos! Estaremos todos com você..não sentiu nosso peso nos alforges?? rsrsrs
Mente sã e corpo são! Lembre-se de que com a cabeça na boa, todo o resto vai funcionar bem!
Tomara que role de postar, mesmo que seja mais raramente.. E agora, com certeza, esse caderninho vai bombar!
Se cuida! Muitas saudades! Beijos!
Irmão, estou orgulhosa! Se eu andasse sozinha por aí...ou aqui..rsrsrrs...já estaria perdida procurando um ônibus para seguir...rsrsrsrs.
Acho que vc ficou com a minha parte da "orientação"...papai economizou comigo!
Boa sorte, vai com Deus e não me arruma uma cunhada fedida, por favor!
bjs
Rob
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